Porque é pai...

 

   

Não tem as dores de parto,

Mas curte o filho de perto,

Porque é pai.

 

Quando o filho chora, se apavora.

Logo se acostuma e se arruma,

E lá vai , o pai, trabalhar.

 

À tarde, abre a porta

E se aporta, no seu lar, doce lar.

Todos rodeiam o pai, que acaba de chegar.

 

Ao sinal de perigo, fica alerta

Vem escola, livros, transporte, se aperta

Quer que os filhos não tenham vida incerta

 

Os filhos crescem, casam e se vão.

O trabalho do pai, não foi em vão.

Ele apóia na hora certa.

Como o pai do filho pródigo, ama o filho

E mantém sua porta aberta.

   

Lina

  Terça-feira, 28 de Julho de 1998

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