Este poema pode ser usado como quebra gelos para contar a história da criação. Note que pode ser utilizado também para falar dos 5 sentidos e trabalhar a percepção. (tentando mostrar que falta aqui um dos cinco sentidos - paladar)
GÊNESE
No primeiro dia, abri os meus olhos.
E deparei-me com uma luz – um fulgor.
Pensei: Quão bom é ver e enxergar
Que a luz é obra do Criador.
No segundo dia, fiquei a observar o céu –
Tão azul! Um quadro belíssimo – que primor!
Pensei: Quão bom é ver e enxergar
Que o céu é obra do Criador.
No terceiro dia, lembrei-me do imenso mar,
Brinquei na terra, andei na relva, apanhei uma flor.
Pensei: Quão bom é ver e enxergar
Que o mar, a terra e o verde são obras do Criador.
No quarto dia, admirei o pôr do sol no Ocidente.
E as estrelas no céu com o seu resplendor.
Pensei: Quão bom é ver e enxergar
Que o sol e as estrelas são obras do Criador.
No quinto dia, vi pequenos peixinhos a nadar.
Ouvi o trinado de uma ave – um pássaro cantor
Pensei: Quão bom é ver e enxergar
Que os peixes e as aves são obras do Criador.
No sexto dia, vi cães e gatos correndo pelas ruas,
Vi homens alegres, outros expressando dor.
Pensei: Quão bom é ver e enxergar
Que os animais e o homem são obras do Criador.
No sétimo dia, sentada no sofá.
Meditei sobre a criação
Pensei: Quão bom é ver e enxergar
Que a há um Deus Criador – Um Senhor para o meu coração.
A Deus, dedico este poema.
Ao Deus que me criou, que me adotou, que me ouve e me atende.
Digo: Quão bom é ver e enxergar
Que Deus não é ficção, não é passado, nem futuro – É PRESENTE.
Autora: Lina
Aurelina Silveira Ramos